sábado, 23 de março de 2013

Diários de uma dona de casa #3

Olá a todos. Apesar de já me encontrar de férias, não posso deixar de contar o que aconteceu a noite passada.


Na noite passada fui jantar a casa de uma das minhas afilhadas e depois fomos ao arraial da univ (algum bastante comum na vida do comum estudante algarvio). Quando o arraial terminou, eu e o meu queridinho fomos para casa com a esperança de uma noite bem tranquila, mas não foi bem isso que aconteceu. Não havia luz em nossa casa!
Havia luz por todo o percuso "arraial-casa", havia luz nas escadas do prédio, havia luz em todas as casas do prédio, menos na nossa.
O meu querido lá  tentou armar-se  em eletricista, mas sem qualquer efeito. De nada servia mexer o quadro: não havia luz e ponto final. Lá me lembrei a perguntar à minha colega de casa e seu respetivo o que se passava. A unica coisa que entendi foi: "meia noite".
Imaginem a diversão que foi ter de vestir o pijama e fazer tudo o que é comum antes de dormir, mas sem uma única luz. O querido já estava tudo menos querido e a sua distração, era a criação de planos maquiavélicos contra os "vizinhos do lado" caso não houvesse luz de manhã. No meu caso, a maior preocupação era que a comida não fosse toda parar ao lixo: mandar umas nove refeições para o lixo não está nos meus planos de combate à crise.
Penso que a exaustão acabou por nos derrotar e adormecemos. Acordei eram oitoda manhã com a campaínha. Nunca abro a porta a ninguém e por isso nem me levantei. Abri os olhos e vi que ainda não havia luz; fiquei f*****. Em seguida oiço os passos de alguém a subir as escadas e momentos depois, oiço o som de algo que parecia uma chave a tocar na porta. Lá me levantei com o maior ar de sono e os senhores lá resolveram a situação. Ao que parece, excesso de aquecimento levou a que algo lá onde o senhor mexeu, se tenha avariado. Agora que tudo está a funcionar, a minha dúvida é: o que é que a minha colega de casa e o respetivo tinham ligado para aquilo acontecer. A única explicação que vejo, é que ela como fazia anos, decidiu simular um país tropical na sala durante horas e pronto, o ar condicionado e a Galp (consta que é essa a "marca" da luz lá de casa) não concordaram com aquela comemoração e decidiram demonstrar a sua revolta.
Isto de viver com outras pessoas, tem sempre o seu "quê" de bizarro!

Peço desde já mil e uma desculpas se o texto tiver erros, mas estou no tablet do querido e sou uma lerda no que toca a tecnologias que não têm teclas.

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