segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

É agora que tenho de refletir, não é?

2013 foi um ano duro. Não vou dizer que foi maravilhoso porque não foi. Teve as suas coisas boas, outras muito boas, e outras muito más.
Não vos posso dizer detalhadamente tudo o que se passou, porque nem eu me lembro. Comecei o ano de pé numa cadeira, creio ter brindado com sangria e comi as passas habituais. Em janeiro terminou também o meu mandato na Associação Académica - que foi muito bom mas que bastou para mim. Logo no início do ano foi também a comemoração de um ano de muito amor (e estamos quase no segundo). Esse amor, apesar de alguns períodos de distância mantém-se tão forte como no início e acredito que daqui a muitos anos, vamos ser um casal de velhinhos amorosos (como os do Up).
A nível académico correu (quase) tudo como planeado e só tem melhorado (que janeiro seja amigo). Começado em novembro, termina em janeiro o meu curso de alemão, mas gostava de continuar a aprender mais coisas para além das que aprendo na universidade. Em Faro, este ano serviu também para ter a noção do sentido que as pessoas dão à amizade. Foi um receber de chapadas geral. Mas também serviu para poder libertar-me de pessoas que pareciam impossibilitar qualquer outra amizade. Perdi pessoas mas já não penso muito nisso. Mas a verdade é que fui compensada com pessoas que até podiam existir como "figurantes", mas que só agora consegui conhecê-las. Que no próximo ano, só os amigos verdadeiros fiquem por aqui - os outros podem ir viver no pólo sul com os pinguins.
Conheci o Quim Barreiros! Chamem-me foleira mas foi um momento bastante divertido do meu ano. A semana académica embora tenha sido se calhar a mais cansativa, foi também a mais divertida (nos dias em que fui).
Os amiguinhos de Lagos são para sempre. O meu amor por eles tem aumentado de ano para ano e o amor por aquela cidade também. O verão foi um grande amigo e o Banho 29 deste ano foi um pequeno caos na minha vida - aparentemente. Este ano consegui ir ao jantar de natal e vou fazer a passagem de ano com eles. São aqueles amigos que daqui a 20 anos ainda o vão ser. É um amor diferente de todos os outros.
O meu aniversário foi o mais infeliz de sempre. Passei-o basicamente sozinha e eu era daquelas pessoas que adorava fazer anos. Acho que perdi todo o interesse que tinha por aquele dia. Foi realmente deprimente. 
Uma das melhores coisas deste ano, foi o nascimento do Hell(n)o Candy. Faz em Março um ano e apesar de alguns altos e baixos, acho que tem corrido super bem e é um projeto que espero manter por muitos e bons anos. A verdade, é que duas das coisas boas que tenho é piada e saber escrever. Ah! E descaramento. Não gosto de escrever muito a sério por aqui porque acho que aborrece. Gosto que as pessoas acompanhem as peripécias da minha vida. Gosto que se possam rir comigo. Gosto que quem me conhece que lê pense "é mesmo a tua cara" ou "só te podia acontecer a ti". Quem me conhece sabe perfeitamente que a forma como escrevo é aquela como vivo e como falo. Quem não me conhece, encontra aqui uma mulher (acho que já o sou) que vê sempre uma piada naquilo com que lida. 

Tenho pena de não ter ido a Coimbra. Tenho pena de não ter falado mais vezes com os meus amigos de sempre. Chateio-me com a minha preguiça e com o meu mau feitio. Devia ter tido a noção de que a maioria das pessoas que me rodeavam não eram as melhores. Devia ter estudado mais. Vivido mais. Podia ter aproveitado muito mais, mas não o fiz.

Feita a reflexão, esperemos pelo próximo post que fala dos desejos para o próximo ano.

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